As Faturas de Água são claras para os Utilizadores Residenciais?

Autores

  • Rita Martins Professora Auxiliar, Grupo de Estudos Monetários e Financeiros (GEMF), Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, Portugal
  • Patrícia Moura e Sá Professora Auxiliar, Grupo de Estudos Monetários e Financeiros (GEMF), Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.59072/rper.vi31.359

Resumo

O objetivo deste artigo é avaliar a clareza das faturas de serviços de águas com base em respostas de utilizadores residenciais recolhidas através de um inquérito por questionário administrado a uma amostra de 386 famílias na Região Autónoma da Madeira. A motivação do estudo reside na opacidade das faturas de água, aparente nos tarifários praticados, poder estar a inviabilizar a desejável sinalização, via preços, de comportamentos racionais de consumo. Os resultados indicam que a maioria dos utilizadores tem uma perceção incompleta dos itens contidos na fatura, sendo mais escassos ainda os que têm noção das quantidades consumidas e dos encargos suportados. Consumidores mais conhecedores nestas matérias revelam-se também mais conscientes da importância da adoção de comporta- mentos mais amigos do ambiente. O estudo aponta para a necessidade de intervenção dos reguladores no sentido da simplificação das faturas de água.

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Publicado

01-10-2012

Como Citar

Martins, R., & Moura e Sá, P. (2012). As Faturas de Água são claras para os Utilizadores Residenciais?. RPER, (31), 5–13. https://doi.org/10.59072/rper.vi31.359