Revisão de Conceitos Aeroportuários e a sua Aplicabilidade ao Processo do novo Aeroporto de Lisboa

Autores

  • Marcos Daniel Fernandes Correia Research Assistant, CESUR, Department of Civil Engineering, Instituto Superior Técnico
  • João de Abreu e Silva Assistant Professor, CESUR, Department of Civil Engineering Instituto Superior Técnico

DOI:

https://doi.org/10.59072/rper.vi38.385

Resumo

Os aeroportos têm evoluído desde a década de 1930, sendo atualmente infraestruturas de considerável dimensão e grande versatilidade, capazes de produzir impactos significativos tanto a nível local como a nível regional. Este artigo pretende analisar os principais conceitos aeroportuários que emergiram nas últimas décadas, avaliando os conceitos que são apenas produtos comerciais e de marketing, com pouca relação estabelecida com o desenvolvimento regional e as teorias de planeamento, e os conceitos que são verdadeiros fenómenos. Os conceitos aeroportuários analisados são: o Airport Region, o Airport City, o Airport Corridor, a Aerotropolis e a Airea. Foi concluído que alguns conceitos referidos têm aplicabilidade prática, designadamente o Airport City e o Airport Corridor, e os restantes não, designadamente a Airport Region, Aerotropolis e a Airea. Numa perspetiva mais local, os planos do Novo Aeroporto de Lisboa são comparados com os mesmos conceitos aeroportuários nos últimos 50 anos, avaliando assim se o processo do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) foi capaz de se adequar aos conceitos aeroportuários modernos. Dois graus diferentes de coerência existem entre estes e o processo de planeamento do NAL. Apesar de, nos anos 70, o NAL ter uma forte semelhança com o Airport Region, nas últimas duas décadas foi difícil de observar uma forte coerência entre os conceitos aeroportuários e os documentos técnicos e de planeamento relacionados com o NAL.

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Publicado

31-03-2015

Como Citar

Correia, M. D. F., & Silva, J. de A. e . (2015). Revisão de Conceitos Aeroportuários e a sua Aplicabilidade ao Processo do novo Aeroporto de Lisboa. RPER, (38), 47–58. https://doi.org/10.59072/rper.vi38.385