Aglomeração regional em Portugal: Uma aplicação linear dos modelos da Economia Espacial
DOI:
https://doi.org/10.59072/rper.vi2.108Resumo
Com este trabalho pretende-se estudar o processo de aglomeração regional1 português, utilizando, na forma linear, os modelos da Nova Geografia Económica que enfatizam a importância dos factores espaciais (distância, custos de transporte e de comunicação) na explicação da concentração da actividade económica em determinadas localizações. Num contexto teórico, pretendese explicar a complementaridade dos modelos da aglomeração, associados à Nova Geografia Económica, e da polarização, associados à tradição Keynesiana, descrevendo os mecanismos em que estes processos se baseiam. Num contexto empírico, pretende-se identificar as forças de aglomeração que explicam a concentração da actividade industrial em determinadas localizações. Por isso, divide-se este trabalho em quatro partes: a primeira consiste numa pequena introdução que explica os processos de aglomeração e de polarização, indicando as suas semelhanças e diferenças; na segunda apresentam-se os principais desenvolvimentos teóricos associados à Nova Geografia Económica; na terceira o modelo específico utilizado e as evidências empíricas obtidas através das estimações efectuadas; e na quarta algumas ilações. De referir, como conclusão sumária, que o processo de aglomeração mostra alguns sinais de concentração em Lisboa e Vale do Tejo (o que constitui indício de divergência regional em Portugal) e que o factor produtividade melhora substancialmente os resultados que explicam a aglomeração regional em Portugal (apesar de ser ignorada nos modelos da Nova Geografia Económica).
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